CONTEÚDO

 Expressão Criativa e Robótica formam a base de todo o trabalho desenvolvido no Projeto MEMAKER.

Os instrutores estimulam os integrantes a pensarem fora da caixa, a olharem para o mundo a partir de uma perspectiva diferente. Para isso, utilizam a inovação como prática quase que diária,  além da metodologia adequada, com o apoio de professores e de arte educadores.

Explorando o potencial criativo individual, o primeiro passo é incentivar que os próprios estudantes pensem em projetos a serem criados. Muitas ideias surgem a partir dos problemas que os jovens encontram em casa ou na comunidade. Dessa forma, há um maior engajamento no  aprendizado, a partir do interesse pessoal do aluno em encontrar soluções para as questões que vivenciam no seu cotidiano.

“A gente utiliza a robótica para atrair esse menino a aprender programação, porque sem a robótica seria muito difícil o aprendizado. A partir daí, ele vai fazer coisas que não são, necessariamente, robôs”, explica Henrique Foresti, sócio da Robô Livre, empresa parceira do Instituto MEMAKER.

A expressão criativa entra no MEMAKER para somar aos conhecimentos adquiridos durante as oficinas de robótica. Os jovens têm a oportunidade de aprender as mais variadas linguagens artísticas, materiais e nomes importantes na área da Arte. O ambiente é propício à experimentação, à criação e à compreensão do próprio corpo e da comunidade em que estão inseridos, percebendo a importância do trabalho em grupo. Para Mariana Amorim, instrutora de Expressão Criativa no MEMAKER, a arte tem um poder de transformação importante, sobretudo para os jovens.

‘Fazer arte é se permitir a errar, a explorar, a transformar, a ressignificar o material com o qual nos relacionamos, como também com a própria realidade e com o cotidiano em que estamos vivenciando. Com soluções criativas e inovadoras, potencializadas pelas oficinas de arte e robótica, que os MAKERS podem mudar a própria realidade. Os jovens, através da arte, têm a possibilidade de se conhecerem um pouco mais, entrando em contato com suas habilidades e fragilidades, podendo pensar sobre o futuro. Queremos proporcionar aos jovens MAKERS um espaço de criação, de exploração do processo criativo de cada jovem, onde a arte e a tecnologia dialogam, onde não são conhecimentos distantes, como comumente estamos programados a pensar,  revela a instrutora.

O instrutor Matheus Henrique, 21, começou no MEMAKER como monitor no laboratório de informática, para retomar com os alunos os temas vistos nas oficinas de robótica e de expressão criativa. Ele lembra que os alunos sempre o respeitam em sala de aula, mesmo que a diferença de idade entre ele e os MAKERS não seja tão grande, o que só reforça o comprometimentos deles com o aprendizado. Desde janeiro, Matheus é contratado da Robô Livre, parceira do MEMAKER, e atua como instrutor de robótica no Instituto.

“Participar do MEMAKER me fez crescer profissionalmente e pessoalmente. A prática em sala de aula e viajar para palestrar e participar de congressos, tudo isso me trouxe mais responsabilidades e confiança. Eu quero ajudá-los a trilhar o melhor caminho”, declara Matheus Henrique, que se tornou uma referência para os jovens do MEMAKER.

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